Vivos e altivos de flores singelas,
de pureza, de beleza e, queriam sair,
pular e dançar a ciranda;
tão vivazes, alegres, felizes.
Queriam brincar e dançar a ciranda,
harmoniosas, entreolhavam-se e de soslaio diziam:
- “Queremos pular, brincar e dançar a ciranda”.
E a moça, que passava ao ouvir o apelo em alto brado daqueles pequenos seres de singular pureza e beleza; parou e, rapidamente, interrompendo seu natural percurso, deixou-se, naquele instante, imobilizar-se pela atmosfera que se rompeu como um portal descortinado, e a abstraiu de tudo mais que a cercava.
Só assim, a atenta ouvinte pode acolher o pedido das flores nos retalhos, belos retalhos e harmoniosos, que se juntavam e em toalhas se formavam, e, também em formosos caminhos de mesa, e nos jogos americanos, a beleza irradiava e, aí então, uma vez mais, as flores pulavam, gritavam e dançavam a ciranda.
Brasília, em 15.06.11
Ana E. Moya
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