"O Amor é paciente, é benigno, o Amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor jamais acaba.." I Co 13
BOAS-VINDAS!!!!
Boas-vindas ao meu blog! Desejo que Deus te abençoe ricamente!!!
Com carinho, Renata :)
Com carinho, Renata :)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A demora de Deus
A demora de Deus
Jesus despediu as multidões e compeliu seus discípulos a embarcarem para o outro lado do mar da Galiléia. Eles aceitaram a proposta e foram. No entanto, enquanto iam, uma tempestade os encontrou. Eles lutaram contra o vento em meio a noite escura, Tentaram vencer as “circunstâncias”, mas não estavam conseguindo. E o pior de tudo: “(...) já se fazia escuro e Jesus ainda não viera ter com eles”.
Todos nós já tivemos a impressão de que Deus atrasa, de que há ocasiões nas quais o divino é lerdo e caminha lento. Já intentamos dizer: “Deus não é um ser pontual nos seus compromissos”.
A pergunta pertinente ao desenvolvimento do nosso raciocínio é a seguinte: “Terá Deus algum propósito quando chega atrasado?”.
O texto que serve de base para a nossa reflexão nos dá três razões para a demora divina:
1. Deus demora a fim de nos revelar que os seus métodos não são os nossos
No verso 22 vemos que os discípulos haviam deixado um barquinho para Jesus remar. Prova disto é que eles aguardavam a aparição salvadora de Jesus em meio a noite escura (v.17).
A inquietação dos discípulos era maior, porque eles haviam determinado o veículo por meio do qual Jesus devia manifestar-se, e não estavam preparados para outro tipo de manifestação divina. Jesus foi “andando sobre as águas”. Conosco também é assim: determinamos os “veículos” que Deus tem que usar a fim de salvar-nos e só procuramos a Deus dentro deles; e quando não o vemos usando esses “meios”, temo-lo como atrasado.
2. Deus demora, para conduzir-nos a esperança (v.17)
O texto diz: “Jesus ainda não viera ter com eles”. Em se considerando que o texto foi escrito por João, que foi testemunha ocular do evento, fica demonstrado que a lição foi aprendida. João acrescentou a bendita teologia da esperança, inserindo um significativo e determinante “ainda”. Quando Deus “demora”, é para levar-nos à esperança, pois a esperança só é esperada em meio ao “atraso” e à “demora” (Rm 4:18-21; 8:25; 15:4).
Acrescente um “ainda” naquelas coisas pelas quais você ora e para as quais você tem pedido e esperado uma intervenção do divino, e você ainda verá um milagre.
3. Deus demora a fim de revelar-nos que o tempo está nas Suas mãos (v.21)
A narrativa nos dá conta de que após ter entrado no barco, Ele “(...) logo chegou ao seu destino”. Em outras palavras: Jesus, quando chega e entra na nossa vida, supre o tempo “perdido” com o Seu aparente atraso. Sim, Jesus impõe um novo ritmo, uma nova velocidade à nossa existência após a sua chegada. Há pessoas orando por pessoas, coisas e ideais, faz anos. E parece que o objeto das suas intercessões está envelhecendo e ainda não aconteceu nada. Todavia, saiba de uma coisa: quando o milagre acontecer, “o tempo perdido” será plenamente suprido pela força e intensidade da presença de Jesus.
Se já está escuro e Jesus ainda não veio ter com você, então saiba o seguinte: Ele quer que você tire da mente os “modelos” convencionais de milagres e o espere de maneira nova e criativa; que você encha o seu coração de esperança; e que creia na real possibilidade de ainda vir a atingir os seus alvos, correndo na velocidade divina.
Caio Fábio
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